26 de mar. de 2010

Romantismo na Literatura

Poeta Geothe na Italia
O Romantismo surge na literatura quando o trocam os escritores Mecenato aristocrático pelo editor, precisando assim cativar público leitor um. Esse público estará entre os pequenos burgueses, que não ligados aos valores literários Estavam Clássicos e, por isso, apreciariam mais a emoção do que uma sutileza das formas do período anterior. A história do Romantismo literário é bastante controversa.
Em primeiro lugar, as manifestações em poesia e prosa popular na Inglaterra são os primeiros antecedentes, embora Sejam consideradas "Pré-Românticas"Em sentido lato. Os autores ingleses mais conhecidos desse Pré-Romantismo" extra-oficial "são William Blake (Cujo misticismo latente em The Marriage of Heaven and Hell - O Casamento do Céu e do Inferno, 1793 atravessará o Romantismo até o Simbolismo) E Edward Young (cujos Night Thoughts - Pensamentos Noturnos, 1742, re-editados por Blake em 1795, influenciarão o Ultra-Romantismo), Ao lado de James Thomson, Cowper William e Robert Burns. O Romantismo "oficial" é Reconhecido nas figuras de Coleridge e Wordsworth (Lyrical Ballads - Baladas Líricas, 1798), fundadores; Byron Peregrinação (Childe Harold's, Peregrinação de Childe Harold, 1818), Shelley (Hymn to Intellectual Beauty - Hino à Beleza Intelectual, 1817) e Keats (Endymion, 1817), após o Romantismo de Jena.
Em segundo lugar, os alemães procuraram renovar sua literatura Através do retorno à natureza e à essência humana, com assídua recorrência ao "Pré-Romantismo extra-oficial" da Inglaterra. Esses escritores alemães formaram o movimento Sturm und Drang (tempestade e ímpeto), donde surge então, mergulhado sem sentimentalismo, o Pré-Romantismo "oficial", isto é, conforme as convenções historiográficas. Goethe (Die Leiden des Jungen Werther -- O Sofrimento do Jovem Werther, 1774), Schiller (An die Freude - Ode à Alegria, 1785) e Herder (Auszug aus einem Briefwechsel über Ossian und die Lieder alter Völker - Extrato da correspondência sobre Ossian e as canções dos Povos antigos, 1773) formam uma Tríade. Alguns jovens alemães, como Schegel e Novalis, Com ideais artísticos novos, que afirmam a literatura, enquanto arte literária, precisa expressar não só o sentimento como também o pensamento, Fundidos na ironia e na auto-reflexão. Era o Romantismo de Jena, o único Romantismo autêntico em nível internacional.
Em terceiro lugar, a difusão européia do Romantismo tomou como românticas como formas pré-românticas da Inglaterra e da Alemanha, privilegiando, portanto, apenas o sentimentalismo em detrimento da complicada reflexão do Romantismo de Jena. Por isso, mundialmente, o Romantismo é uma extensão do Pré-Romantismo. Assim, na França, destacam-se Stendhal, Hugo e Musset; Na Itália Leopardi e Manzoni; Em Portugal Garrett e Herculano; Na Espanha Espronceda e Zorilla.
TENDO O liberalismo como referência ideológica, o romantismo Renega como formas rígidas da literatura, como versos de métrica exata. O romance se torna o gênero narrativo preferencial, em oposição à epopéia. É a superação da Retórica, Tão valorizada pelos clássicos.
Os Aspectos Fundamentais da temática romântica são o Historicismo E o individualismo. O historicismo está representado nas obras de Walter Scott (Inglaterra), Vitor Hugo (França), Almeida Garrett(Portugal), José de Alencar (Brasil), entre outros tantos. São resgates históricos apaixonados e saudosos ou observações sobre o momento histórico que atravessava-se Àquela altura, como no caso de Balzac ou Stendhal (ambos franceses).
Uma outra vertente, focada não individualismo, traz consigo o culto do egocentrismo, vazado de melancolia e pessimismo (Mal-do-Século). Pelo apego ao intimismo ea valores extremados, foram Chamados de Ultra-Românticos. Esses escritores como Byron, Alfred de Musset e Álvares de Azevedo beberam fazer Sturm und Drang alemão, perpetuando as fontes sentimentais.
O romantismo é um movimento que vai contra o avanço da modernidade em termos da intensa racionalização e mecanização. É uma crítica à perda das perspectivas que fogem aquelas correlacionadas à razão. Por parte o romantismo nos mostra como bases de vida o amor ea liberdade.

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