11 de mar. de 2010

Conceito

O Romantismo caracteriza-se por seu espírito revolucionário. Na realidade, o movimento artístico romântico se fez como reflexo e conseqüência de uma nova concepção de mundo. As revoluções que marcaram o período que antecedeu seu surgimento – em especial a Revolução Industrial e a Revolução Francesa – estabeleceram profundas alterações na forma de pensar as relações humanas. A industrialização, o crescimento da população urbana, a predominância da burguesia acompanhada da decadência da aristocracia nas classes dominantes fizeram surgir um novo gosto artístico, não mais marcado pelos modelos clássicos até então norteadores do conceito de beleza que movia o homem ocidental em sua busca de conhecimento. Em conseqüência também dessa urbanização, surgiu um novo público leitor, diferente da aristocracia dos salões que até então se impunha.

Como estilo de época na literatura ocidental, costuma o Romantismo ser demarcado entre a segunda metade de século XVIII e a primeira metade do século XIX. Consideram-se como locais de suas primeiras manifestações a Alemanha e a Inglaterra. Tornou-se uma realidade em todos os países do ocidente e, ressalvadas as diferenças regionais, manteve um certo número de características particularizantes capazes de apresentá-lo como um movimento universal.

Dentre essas características, destaque-se a principal delas – a liberdade de criação –, responsável por sua riqueza temática e também pela renovação das formas literárias. No rastro da liberdade de escolhas para expressão dessa nova maneira de ser e de olhar, estabeleceu-se a ausência de preferências por qualquer forma métrica ou poética, o que levou a arte literária a uma renovação formal.
A temática central do poeta romântico fez-se em torno do EU e das emoções deste EU. A valorização excessiva dos sentimentos desencadeou não apenas a valorização de aspectos emotivos, mas estendeu-se à expressão de estados de exuberância de sentimentos e à revelação de um subjetivismo mórbido e autodestrutivo.

Curiosidades

O ballet nasceu em 1489, em Itália, quando se realizou um espectáculo por ocasião do casamento do duque de Milão. Nessa altura, só havia bailarinos masculinos, já que as mulheres não estavam autorizadas a dançar e as roupas eram pesadas, o que limitava a variedade de passos; presença das mulheres apenas começou a ser aceite em finais do século XVII. O ballet surgiu na sequência dos espectáculos que os nobres ofereciam aos visitantes, onde havia poesia, música, mímica e dança. Leonardo Da Vinci chegou a desenhar cenários para estes espectáculos. Os espectáculos versavam sobretudo temas sobrenaturais.A dança na ponta de pés, uma imagem de marca do ballet, apareceu no século XIX.Nesta época os bailados eram conhecidos por Blancs (brancos) ou Romanticsetéreas, onde imperavam as imagens sobrenaturais. (românticos).No século XIX, o Romantismo transformou, então, o ballet, tendo feito aparecer as personagens exóticas e
Foi preciso esperar pela época do Romantismo (século XVIII) para que se criassem as primeiras bases sólidas do romance. Antes disso, apenas se produzia a novela, que andava, sensivelmente, ao nível do romance de aventuras em série e do romance de folhetim. Em traços largos, o romance distingue-se da novela pela maior extensão do texto e pelo facto de na novela predominar o evento, a história contada no geral, enquanto que no romance há o avultar de toda a atmosfera psicológica, social, ambiental, configurando o mundo das personagens, tornando-o mais denso e complexo, aproximando o leitor aos reais acontecimentos quotidianos, dando, assim, lugar a um ritmo e a um tempo da história muito mais lento, mais alargado, mais próximo do tempo real. O romance histórico português produziu brilhantes exemplos, multiplicando o número de autores que o adoptaram, revelando ao mundo das Letras portuguesas nomes marcantes como os de Alexandre Herculano, Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco, A. da Silva Gaio e outros.

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